terça-feira, 6 de março de 2018

Queime gordura de acordo com os batimentos cardíacos.

Passear no shopping, caminhar na praia ou com o cachorro, andar pela casa... para você, caminhada é tudo igual? Pode até parecer a mesma coisa, mas o resultado é completamente diferente quando se trata de uma caminhada seca gordura. O segredo? "Ela queima gordura e detona muitas calorias precisa por atingir uma faixa de frequência cardíaca específica durante o exercício", explica o personal trainer Bruno Rodrigues, de São Paulo. Quer entender mais? Acompanhe.
No ritmo certo
Para manter a forma ou queimar aqueles quilinhos indesejáveis, a caminhada está entre os exercícios preferidos das mulheres. No entanto, somente "passear" não basta para conseguir os resultados desejados.
De acordo com Bruno, para potencializar a queima de gordura, a frequência cardíaca deve ficar entre 60% a 75% da frequência cardíaca máxima da pessoa. Portanto, uma caminhada com os batimentos acelerados na medida certa significam um maior gasto calórico e gordura zero!
Para descobrir essa frequência, faça a seguinte conta:
Subtraia a sua idade de 220. Deste resultado, multiplique por 0,6 para saber qual é a taxa mínima; em seguida, multiplique por 0,75 para saber a taxa máxima. Por exemplo, para uma pessoa com 25 anos:
220 - 25 = 195 (essa é a frequência cardíaca máxima da pessoa)
Mínimo ideal: 195 X 0,6 = 117
Máximo ideal: 195 X 0,75 = 146
Logo, a frequência ideal para aumentar a queima calórica deve ficar entre 117 e 146.
"Para aferir a frequência cardíaca, basta colocar os dedos indicador e médio sobre a artéria carótida na região do pescoço e contar as pulsações durante 6 segundos. Multiplique esse resultado por 10 para saber os batimentos cardíacos por minuto", explica Bruno.
Planeje-se
Outro segredinho para a caminhada surtir efeito na balança é realizá-la de maneira moderada, durante 30 a 60 minutos em dias alternados (no mínimo três dias por semana) ou diariamente. Portanto, separe uma hora para fazer o exercício e lembre-se: "Mantenha sempre o ritmo constante, não é uma caminhada no shopping", alerta Bruno.
Para aumentar o gasto calórico, realize a caminhada também em subidas e descidas, pois exige-se mais força dos músculos, além de ajudar no fortalecimento dos membros inferiores - apenas tome cuidado para não sobrecarregar o joelho - e escolha diferentes superfícies, como areia, grama, asfalto, etc. "Isso fará que mais fibras musculares sejam recrutadas, potencializando o resultado da caminhada", enfatiza o personal. Bruno também aconselha a intercalar o tamanho das passadas durante a caminhada.
Treino de caminhada
Escolha meia horinha por dia da sua agenda e exercite-se!
Tempo: 35 minutos
5 minutos aquecimento
5 x (3 min de caminhada rápida + 2 min com passada longa)
5 minutos de caminhada leve para finalizar.
Uma coisa é certa: quanto mais esforço você realiza em uma atividade, mais energia despende. E o responsável por abastecer o corpo com disposição para enfrentar o tranco é o carboidrato. "Uma dieta sem esse combustível não repõe os estoques musculares de glicogênio, o que causa fadiga", explica Dimas Democh, médico do esporte e exercício do Instituto do Atleta (SP). Portanto, faça as pazes com o macronutriente. Caso contrário, na hora de esticar a corrida ou levantar um peso, o corpo acaba utilizando o músculo como fonte de energia. Resultado? Flacidez e perda de massa magra. E é por isso que, além docarboidrato, é tão importante garantir o aporte deproteínas. "Elas reparam asmicrolesões provocadas pelo exercício e fornecemaminoácidos para um funcionamento adequado do sistema imunológico", completa Dimas Democh. Juntos, esses nutrientes formam um combo poderoso e essencial para qualquer pessoa que queira mexer o corpo.

Pré-treino

Tanto exercícios aeróbicos quanto anaeróbicos consomem energia. Por isso, esteja preparada. Dê preferência aos carboidratos de baixo índice glicêmico nessa hora. "Os alimentos dessa categoria liberam glicose gradualmente, o que proporciona mais pique para malhar", conta Dimas Democh.OPÇÃO 1: um copo pequeno de açaí batido comum morango e cinco colheres (sopa) de granola;OPÇÃO 2: sanduíche natural feito com pão sete grãos, peito de peru, cenoura, beterraba cruaralada e alface e um copo pequeno de suco de frutas;OPÇÃO 3: uma banana-prata amassada misturada com duas colheres (sopa) de mix de aveia e linhaça.


Durante

Se você fizer uma boa refeição antes de malhar, terá energia suficiente para praticar até uma hora de atividade física. "Nem isotônicos são recomendados nesse caso", aponta Marco Júnior, cardiologista do Instituto do Coração (SP). Contudo, se planeja dar uma esticada no treino, considere uma pausa para um lanchinho. "A partir dos 60 minutos, opte porcarboidratos de alto índice glicêmico, que garantem energia rápida", sugere Marco Júnior.
OPÇÃO 1: carboidratos em gel;OPÇÃO 2: isotônicos;OPÇÃO 3: balas de carboidrato (à venda em lojas de suplementos).

Pós-treino

Cada tipo de atividade pede uma alimentação diferente. "O carboidrato é indispensável tanto para um treino aeróbico (que tem por objetivo a eliminação de peso) quanto para oanaeróbico (que visa a definição dos músculos). Já a proteína, para quem quer emagrecer, não influencia tanto. Porém, não deve ser abolida completamente", garante Marco Júnior. Dimas Democh também aposta na dobradinha. "Essa combinação promove uma reposição de glicogênio mais rápida", afirma o especialista. Confira o tipo de refeição ideal para cada tipo de esforço.
Aeróbico (exemplos de atividades: corrida, dança, spinning, corda, caminhada, tênis, hidroginástica e vôlei)
OPÇÃO 1: salada de folhas cruas à vontade com duas unidades de kani e um copo de suco de acerola sem açúcar;OPÇÃO 2: uma fatia de melão e um sanduíche feito com pão integral, alface e tomate à vontade e uma fatia grande de queijo branco;OPÇÃO 3: shake feito com um pote de iogurte desnatado, uma banana, metade de uma maçã e uma colher (sopa) de aveia em flocos.

Anaeróbico (tipos de exercícios: musculação, flexão, pilates, ioga, salto, treinamento funcional e ginástica localizada)
OPÇÃO 1: salada de folhas verde-escuras à vontade, duas colheres (sopa) de queijo cottage, brócolis e couve flor, um filé de frango grelhado e duas colheres (sopa) de arroz integral;
OPÇÃO 2: omelete - feita com um ovo inteiro e mais uma clara - recheada com espinafre, peito de peru e queijo cottage e um copo médio de suco de laranja;
OPÇÃO 3: um copo de shake de whey protein e uma maçã.

H2O

Hidratar-se durante o exercício é fundamental. A desidratação reduz o volume sanguíneo e aumenta a frequência cardíaca. E mais: a falta de água eleva a temperatura corporal e prejudica funções metabólicas e fisiológicas, comprometendo tanto uma aula de tênis quanto aquela sessão de localizada! "Recomendo a ingestão de meia garrafinha a cada 20 minutos", sugere Dimas Democh. Porém, o médico lembra que as dosagens podem variar conforme o esforço e a taxa de transpiração de cada uma.

Açúcar em baixa

Já saiu daquela aula de spinning tão fraca que mal aguentou chegar ao vestiário? Ou sentiu tontura enquanto pedalava? Esses sintomas são consequência da falta da glicose. Ahipoglicemia, apesar de mais comum entre as diabéticas, ocorre também em praticantes de atividade física regular. "Isso se deve ao jejum prolongado antes do exercício", conta Dimas Democh. Caso aconteça com você, dê um tempo nos exercícios e ingira carboidrato sem gel. Vale também procurar um profissional para avaliar a situação.

Enchendo o copo

Os shakes são indicados apenas para atletas profissionais. "Para quem pratica atividades somente por prazer ou para manter a saúde em dia, uma alimentação balanceada já supre as demandas energéticas", afirma Dimas Democh. Ainda assim, se você quiser lançar mão dos suplementos, prefira tomá-los cinco minutos antes ou enquanto está treinando e opte pelos de carboidratos de rápida absorção ou alto índice glicêmico - aí há liberação imediata de energia. Uma alternativa é utilizar o whey protein ao final da sessão. Segundo Javier Vilanova, nutricionista da empresa alimentícia Jasmine (PR), essa variedade contémproteína isolada. Esse tipo é facilmente absorvido e repara rapidamente as lesões musculares. Agora, se o foco é emagrecimento, maneire na quantidade para não sabotar a dieta.

Fonte:Corpo a corpo 15/5/2013

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Mercado para profissionais de Educação Física cresce no Brasil.

mercado fitness no Brasil cresce a cada ano. E consequentemente aumenta o número de ofertas para o profissional da área. Mas, os profissionais de educação física estão preparados para agarrar as oportunidades? 

Segundo o coordenador nacional de musculação e programas do Grupo BodyTech, Leonardo Cabral, o jovem profissional de educação física de hoje não se preocupa tanto na atualização profissional constante. "No passado, o profissional buscava atualizações e capacitações com frequência. O mercado era mais acirrado e estar sempre em busca de conhecimento e aprimoramento era um diferencial. No entanto, hoje há muita oferta de trabalho e o profissional nem sempre vê necessidade deste aprimoramento", afirma Cabral.

Buscar incessantemente sua evolução técnica e nos relacionamentos interpessoais são orientações que Paulo Jaouiche, profissional em educação física, advogado e administrador da unidade Morumbi da Companhia Atlética ressalta. "Ocorre que os alunos/clientes estão cada vez mais bem informados e exigentes, em qualquer nível de poder aquisitivo, sendo assim, terá a preferência aquele que, além de manter um bom relacionamento (atendimento), entregue resultados e tenha segurança para fundamentar suas posições" afirma Jaouiche.

Jaouiche ainda ressalta que seria interessante se as faculdades oferecessem aos futuros profissionais disciplinas de cunho mercadológico, relação interpessoal, empreendedorismo, marketing na carreira e pessoal. "Desta maneira, certamente o profissional de educação física seria mais bem preparado", afirma.

Outro aspecto relevante é o comprometimento com a empresa. Segundo o responsável pelos treinamentos da Runner, Guilherme Moscardi, os profissionais chegam para a entrevista cheios de exigências, mas nem sempre estão dispostos a colaborar efetivamente com o negócio da empresa. "Falta para o profissional um maior comprometimento e engajamento na empresa, querer participar dos eventos, criar e desenvolver algo diferente, trabalhar em equipe com os demais profissionais", ressalta Moscardi.

Além disso, Cabral também fala do profissionalismo do profissional de educação física. "Muitas vezes, o profissional é informal demais no atendimento ao aluno e isso mostra imaturidade, o que pode colocar em check sua atuação", lembra o coordenador. Ele ainda afirma que essas observações são características da chamada geração Y, jovens, muitas vezes recém formados, que são imediatistas. Moscardi também fala dessa geração que busca se locomover rapidamente, mas essa movimentação precisa ser proporcionalmente ao tamanho do seu talento.

Além disso, o profissional deve ter o espírito empreendedor, a busca pelo crescimento profissional agrega valores para ele e para a empresa também. "Outro aspecto é enxergar-se como uma empresa, seu diálogo com local de trabalho flui naturalmente, pois compreenderá melhor as regras de trabalho, a busca por metas e o porquê de trabalhar dentro de parâmetros mensuráveis", acrescenta Jaouiche.

Busca e retenção de talentos
Para atender as necessidades dessa geração, buscar novos talentos e reter os bons profissionais, as empresas buscam programas e ações constantes. Cabral conta que cada vez mais as empresas se preocupam em criar planos de carreira, proporcionar qualificações, gerar benefícios, remunerações diferenciadas e premiações para os profissionais em destaque. "Há 15 anos, as empresas não ofereciam um plano de carreira. De estagiário, passava para professor e poderia chegar no máximo a coordenador", lembra ele. "Hoje esse profissional tem espaço para prosperar", afirma Cabral.

Atualmente, as empresas oferecem treinamentos, capacitações e dão voz para os futuros profissionais. Moscardi conta que na Runner são mais de 1000 horas anuais em treinamento, sendo 560 horas apenas em treinamentos técnicos, todos gratuitos para os colaboradores da empresa. "Para os interessados há formação de liderança, e os profissionais podem se tornar treinadores depois. Encontros mensais reúnem os colaboradores para discutir os manuais da empresa. O encontro dá voz para que os profissionais possam efetivamente colaborar e sugerir alterações. A participação é ativa, e os colaboradores trazem vídeos, entrevistas e pesquisas internacionais para discutir. Essa troca é muito importante", ressalta Moscardi.

Segundo Jaouiche, valorizar a profissão, dando-lhes oportunidades de crescimento na carreira, facilitando a exposição ao mercado, preparando-o para difundir conhecimento dentro e fora da empresa são maneiras de reter os profissionais talentosos na empresa.

Tendências e áreas em destaque
A área de fitness ainda é muito voltada para estética e esportiva, no entanto, cada vez mais as pessoas procuram por saúde e qualidade de vida. Percebe-se uma mudança na sociedade, as pessoas vivem mais e procuram qualidade de vida por meio de atividade física. Cabral ressalta que antes a saúde estava relacionada a tratamentos médicos e fármacos. "Hoje o colesterol alterado pode ser tratado com programas de exercícios que buscam diminuir a gordura corporal", afirma Cabral.

Para tanto, o coordenador aconselha os profissionais de educação física a voltar seu olhar para atividades multidisciplinares que envolvem os profissionais de educação física, os de saúde, médicos, psicólogos e fisioterapeutas. "Não sei se posso dizer que essa é uma tendência, pois acredito que já é uma realidade. Há um gap muito grande nesta área, que necessita deprofissionais capacitados, o que torna uma oportunidade profissional e empresarial" diz Cabral.

De acordo com Jaouiche, pilates, treinamento funcional e lutas como MMA e Muay Thai são áreas com grande destaque no momento. Já Moscardi ressalta as áreas de ginástica, natação e hidroginástica. Segundo ele, há falta de profissionais nessas áreas. Uma das respostas para o porquê da falta nessas áreas é a exigência física para as aulas. "Os profissionais precisam participar efetivamente das aulas, o que exige muito do corpo, além disso, ele precisa agradar seus alunos, ter capacidade de relacionamento, dar atenção verdadeira aos alunos, elogiar o aluno, incentivando-o", afirma Moscardi. Segundo Jaouiche as aulas coletivas são modalidades que demandam um maior tempo de aprendizado e dedicação, além de habilidade.

Embora Jaouiche concorde que faltam profissionais para as modalidades de aula coletiva, ele acredita que é necessário uma reciclagem nos métodos das aulas coletivas mais tradicionais. "Creio que estas modalidades ainda têm público, entretanto irá consegui-lo quem apresentar propostas inovadoras", diz.

Com a falta de profissionais neste segmento, o valor da hora aula também cresce significativamente. Segundo Moscardi, pode-se dizer, que o valor médio por hora/aula é em torno de R$25, mas não é raro bons professores ganhar R$60 por hora/aula e ainda há quem conte que recebe R$90 a hora. No entanto, o mesmo não acontece com as aulas de natação e hidroginástica, que embora sofram com a falta de profissionais, paga o mesmo valor há alguns anos. Moscardi aponta que o valor da hora/aula em 2000 era em torno de R$ 7,50, mesmo valor pago atualmente. No entanto, neste período a inflação cresceu 162% (de outubro de 2000 a outubro de 2012), segundo a calculadora cidadã do portal do Banco Central, e o valor atualizado da aula deveria ser R$ 19,66.

Sabe-se que as academias também não acompanharam a inflação. No entanto, a defasagem não é tão grande. Moscardi aponta para o que chama de "estagiarização" nas academias, ou seja, a troca de profissionais por estagiários para baratear a mão de obra. Hoje a maioria das academias tem para cada profissional formado, três estagiários trabalhando.

Para Cabral atualmente não se pode dizer que há uma área em baixa. "Há 15 anos quando me formei, o mercado era muito retraído, hoje esse mercado só cresce", afirma. De acordo com Cabral, tanto as academias, quanto as escolas, são espaços de oportunidades para o profissional de educação física que só cresce, além da área interligada a saúde e até mesmo reabilitação que acredita ser uma tendência.

Consultoria Técnica: Junior CroccoFonte: Portal Educação Física

Fonte:Portal Educação Física 26/6/2013

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Força e resistência na Terceira Idade.

Prática permite aos idosos continuarem praticando atividades cotidianas com facilidade.        

Atividades que estimulem a associação da força com outras capacidades físicas, entre elas agilidade, mobilidade, estabilidade e resistência, são ideais para a terceira idade. Uma das modalidades de exercícios que envolvem tudo isso é o chamado treinamento funcional.
Esse tipo de treino reduz o risco de lesões e habilita o idoso a continuar executando com facilidade suas atividades rotineiras, como subir e descer escadas, carregar objetos pesados ou brincar com crianças.

"É inerente ao processo de envelhecimento a redução das capacidades físicas de força muscular, resistência aeróbica e a flexibilidade.

"Elas influenciam diretamente na realização das funções diárias do indivíduo, além de alterarem a marcha, o equilíbrio postural e a autonomia funcional, o que compromete a qualidade de vida", comenta o educador físico Alexander Ferreira Santos, do Studio F3.

Segundo ele, um dos principais benefícios do treinamento funcional nesta faixa etária é a funcionalidade dos movimentos e a forma como o praticante consegue atingir alto rendimento sem correr o risco de lesões ou mesmo se submeter a dores. Isso porque o foco do treino é a repetição sistemática de movimentos úteis, para ganho de força física, em conjunto com o fortalecimento integrado dos músculos que estabilizam o tronco e o quadril - região chamada de "CORE"-, gerando uma base de equilíbrio ao movimento do corpo.

"Isso possibilita ao praticante da atividade física um aprimoramento das ações motoras, viabilizando um menor desgaste e menos chances de fadiga, dor, lesão músculo e articular e, consequentemente, que ele abandone a atividade física", ressalta Santos. 

Exercícios personalizados facilitam execução

O economista Gilberto Naoshi Maruyama iniciou o treinamento funcional há cerca de dois meses, depois de mais de 20 anos sem frequentar uma academia, incentivado pela família. Já sente os primeiros resultados. 
"O tipo de exercício do treinamento funcional facilita a execução e faz muita diferença para uma pessoa idosa, que está mais propensa a sofrer acidentes em casa. É uma forma de prevenção, porque com o fortalecimento a nossa musculatura passa a responder às nossas necessidades", comenta.

Embora tenha achado o treinamento puxado no início, agora Naoshi está adaptado e não sente dores.

"Estou ganhando força e resistência. Já consigo fazer alongamento com mais facilidade e estou me sentindo muito bem."

Equilíbrio e consciência corporal
O personal trainer Luccas Arruda comenta que às vezes o fato de o idoso não ter força nos músculos posteriores da coxa, por exemplo, faz com que ele perca o equilíbrio. "Na rotina, a falta de coordenação e da consciência corporal em coisas simples, como saber a forma certa de agachar, podem gerar lesões e até mesmo acidentes domésticos, com fraturas de osso, que nessa faixa etária tem recuperação difícil."

Segundo ele, o trabalho com idosos precisa intercalar exercícios de força e resistência com descansos ativos, para acelerar seu metabolismo e evitar a monotonia. "Para isso é necessário haver variações no treinamento das capacidades físicas. Cones, escada de agilidade e bola proporcionam esse descanso ativo na intensidade ideal para essa faixa etária", detalha. 

O funcional trabalha com metodologia em cima das capacidades biomotoras, desenvolvendo um treino dentro do objetivo pessoal.


Fonte:Jornal A Cidade 12/6/2013

domingo, 9 de junho de 2013

Atividade Física modifica o cérebro, aponta pesquisa.

Pesquisa recente sugere que efeitos benéficos de exercícios físicos não se limitam apenas ao corpo. Praticar uma atividade física influencia na saúde cerebral
Os resultados mostraram que as pessoas fisicamente ativas foram mais rápidas nos testes de atenção e memória
Praticar atividade física pode modificar a estrutura e o funcionamento do cérebro. É o que aponta um estudo publicado recentemente pela revistaNeurobiology of Aging sobre a importância de um estilo de vida fisicamente ativo na saúde cerebral.
Na pesquisa, um grupo de investigadores da Universidad de Uppsala, na Suécia, questionou 331 homens e mulheres com idades de 75 anos sobre a quantidade de exercício físico que realizavam semanalmente. Esse mesmo grupo foi submetido a diversos exames, entre eles ressonância magnética, para avaliar desde a estrutura do cérebro até a capacidade cognitiva de cada um.
  Os resultados mostraram que as pessoas fisicamente ativas foram mais rápidas nos testes de atenção e memória. Também foi observado nesse grupo um volume maior de massa cinzenta - a que processa a informação no cérebro.
  O estudo conclui que praticar exercícios físicos é uma ação das mais relevantes nasaúde mental, principalmente dos idosos.

domingo, 26 de maio de 2013

Dicas para começar a correr

Além de queimar muitas calorias, a corrida contribui para a beleza e espanta de vez o estresse Por Redação Os benefícios vão além da estética, a corrida proporciona maior oxigenação do cérebro, aumentando sua eficiência. Consequentemente, nota-se a melhora na agilidade do raciocínio, influenciando positivamente no desempenho de tarefas que exigem discernimento, reflexão, análise e solução de problemas. No entanto, para quem não está acostumado com a prática, é preciso procurar um profissional e observar algumas preparações importantes. 
Confira as dicas, calce o tênis e corra pra pista! Se você ainda não corre. Faça um check-up: "se você tem menos de 30 anos, faça uma avaliação clínica e um eletrocardiograma antes de começar a correr. Se tem entre 30 e 60 anos, faça também um hemograma, uma avaliação das funções renal e hepática e um exame ergométrico", aconselha Maurício Póvoa Barbosa, médico do esporte. Procure orientação: peça a um profissional para montar um programa de corrida e acompanhar sua evolução. Também é importante procurar um profissional da área de saúde (fisioterapeuta, ortopedista ou educador físico) para identificar possíveis potenciais de lesão e identificar padrões errados na forma de correr. Sem exageros: alongue, respeite seus limites e descanse, para evitar lesões. "Estando com a musculatura e as articulações frios, a probabilidade de lesões musculares é maior", enfatiza o fisioterapeuta Fernando Werneck.
O ideal é se aquecer antes de começar a correr, fazendo alongamentos leves e, em seguida, caminhando. Comece devagar: alternar caminhada e corrida é uma ótima forma de se adaptar. Faça cinco minutos de caminhada e um minuto correndo. Repita o ritmo pelo menos quatro vezes. Dessa forma, dificilmente seu corpo sofrerá estresse, já que ele ainda terá que se adaptar à atividade. "No começo, obedeça intervalos de 24h. A falta de preparo e costume pode provocar tendinites, bursites e lesões articulares, como a condropatia patelar", explica Fernando. 
Correr é bom para:
Ossos: fortalece os ossos, prevenindo a osteoporose, doença comum entre as mulheres com mais de 50 anos. A lubrificação das articulações aumenta, o que diminui dores nas juntas. 
Respiração: correr aumenta a capacidade respiratória e, ao combinar isso com a melhoria da performance cardiovascular, o resultado é muito mais fôlego e disposição. 
Músculos: a corrida exige bastante da musculatura, principalmente na região das coxas e panturrilhas. Em cerca de três meses, já é possível notar a melhora do tônus muscular e, como também há perda de gordura, a definição fica mais visível e acentuada. Autoestima: um dos benefícios é a perda de peso. A prática regular aumenta o metabolismo e o ganho muscular, o que favorece a queima calórica até mesmo depois do fim do exercício. 
Coração: o exercício diminui as taxas sanguíneas do colesterol ruim (LDL) e estimula a produção do colesterol bom (HDL). Além disso, reduz a pressão arterial e melhora a eficiência cardíaca. 

Texto: Larissa Faria e Bianca Camargo Consultoria: Maurício Póvoa Barbosa, ortopedista e médico do esporte.
Fernando Werneck, fisioterapeuta pós-graduado em traumato-ortopedia e desportiva proprietário da Be Healthy RJ.

Fonte: http://revistashape.uol.com.br/fitness/2120/materia/confira-as-dicas-para-comecar-a-correr

Fonte:Revista Shape 15/5/2013

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Dicas para a malhação não cair na monotonia.

O primeiro estímulo costuma ser o emagrecimento. Mas é inevitável cair na monotonia. Para que isso não aconteça, confira alguns conselhos da fisioterapeuta e personal trainer Luciane Silva, da Competition (SP).

Aposte nas variações

Aumente a carga ou o número de repetições para que seus músculos não se acostumem ao exercício. No trabalho aeróbico, você pode fazer a mesma coisa, variando velocidade, inclinação e distância.

Mude o estilo

Praticar sempre a mesma atividade é a principal causa da cansativa rotina. Por isso, de tempos em tempos, procure novos estímulos: substitua a corrida na esteira pela modalidade na rua, faça uma aula de step, de spinning ou de trampolim.

Drible as horas

Ouça música, leia revistas e assista à tevê. Quando perceber, o trabalho corporal terá terminado e você estará se sentindo bem mais leve

Sempre em evolução

Para voltar a sentir os efeitos, procure um personal trainer, para que ele elabore um programa específico para o seu biótipo. Vale ainda chamar uma amiga (desde que ela tenha o mesmo objetivo) para motivá-la quando a preguiça bater.

http://corpoacorpo.uol.com.br/fitness/treino-na-academia/dicas-para-o-treino-nao-cair-na-monotonia/3557
Fonte:Uol 2/5/2013